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13 dezembro 2008

Sentido do Matrimônio






" O café da manhã que mamãe preparava era maravilhoso! Embora fôssemos uma família humilde, minha mãe sempre preparava com muito carinho a primeira refeição do dia. Era ovo frito com farinha, outro dia era ovo escaldado, depois era bife com pão, lingüiça com ovo e pão...
Tudo feito com simplicidade.


Ao acordar, naquela manhã, quando retornei da 'lua de mel', para ir ao trabalho, pensei que encontraria a mesa posta, o café da manhã preparado. Como estava acostumado com a casa da mamãe, pensei que acordaria com aquele gostoso cheirinho que vinha sempre da cozinha lá de casa. Olhei para o lado e vi minha esposa, Neusa, dormindo profundamente. Feito um anjinho - de pedra!


Raspei a garganta, fiz barulho tentando acordá-la. Nada! Fui para o trabalho irritado, de barriga vazia. O local do trabalho ficava a uns cinco minutos do apartamento que alugávamos. Ao me sentar na mesa de trabalho, sentindo a estômago roncar, abri a Bíblia no seguinte trecho: 'O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles' (Lucas 6:31).


Disse pra mim mesmo: 'O Senhor não precisa dizer mais nada'. Lá pelas nove horas da manhã, hora em que se podia tirar alguns minutos para o café, dei um jeito de ir até o apartamento, não sem antes passar em uma padaria e comprar algumas guloseimas. Preparei o café da manhã e levei na cama para Neusa. Ela acordou com aquele sorriso tão lindo!


Estamos para completar Bodas de Prata. Nesses quase vinte e cinco anos de casamento, continuo repetindo esse gesto todos os dias. E com muito amor!


Estou longe de ser um bom marido, mas a cada dia me esforço ao máximo... Tenho muito a melhorar, tenho de ser mais santo, mais paciente, mais carinhoso. Sinto-me ainda longe disso, pois o modelo que estou mirando é Jesus: 'Maridos, continuai a amar as vossas esposas, assim como Cristo amou a congregação e se entregou por ela' (Efésios 5:25).


O matrimônio é um desafio, pois a todo o momento temos que perdoar e pedir perdão. A cada dia temos que buscar forças em Deus, pois sem Ele nada podemos fazer.


Quando Paulo se despedia dos cristãos em Éfeso, citou uma bela frase : 'Há mais felicidade em dar do que há em receber' (Atos 20:35). Quando se descobre isso no matrimônio, se descobre o princípio da felicidade.


Por que muitos casamentos não tem ido adiante? Porque o egoísmo tomou conta do casal. É o 'cada um por si' que vigora.

Estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato descartável, etc. Pessoas não são descartáveis, porém, o que não é descartável precisa ser cuidado para ser durável.


O mundo precisa do testemunho dos casais de que o matrimônio vale a pena!


E, para que isso aconteça, é necessário um cuidado amoroso e carinhoso por parte do marido e da esposa. Ambos têm o dever de cuidar um do outro com renovados gestos de carinho e perdão diariamente.


É preciso declarar, todos os dias o amor, em gestos e palavras. A primeira palavra que sempre digo para minha esposa ao iniciar o dia é: 'Eu amo você'. Não é fácil dizer isso às vezes, pois muitas vezes acordo de mal comigo mesmo. Faça isso agora também. Declare seu amor!


Aos solteiros e aos que ainda não se casaram, quero dizer o seguinte: 'Se você estiver pensando em casar para ser feliz, não se case! Fique como está, solteiro mesmo'. Mas, se sua intenção é casar para fazer alguém feliz, case-se e você será a pessoa mais feliz do mundo!


O segredo da felicidade é fazer o outro feliz! "
Autor desconhecido









01 novembro 2008

O SEGREDO DO CASAMENTO


Sábado, quando cheguei em casa, encontrei na porta do meu quarto um presente. Ao abrir aquela bela embalagem havia um cartão e um perfume que eu amo de paixão; "D' Jadore". Corri aos braços do meu esposo e o agradeci profundamente pelo perfume e pelo cartão que tanto falou ao meu coração. Como se não bastasse, quando voltei ao meu quarto, havia outro presente. Agora era a vez de ganhar um perfume que eu não conhecia;"Midnight". Que delicia!!!

Neste dia não estavamos comemorando nenhuma data especial. Simplesmente fui lembrada com muito carinho por meu esposo.

Recordei-me deste texto, e fui a busca dele para vocês.
*Revista Veja 14/09/05 - Ponto de Vista -autor: Stephen Kanitz
"Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.

Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.
Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.

O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo, no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter sua irrestrita atenção?

Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentam a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez ou seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro um novo círculo de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro, e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos da união anterior.

Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.

Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive a seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão; por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par ,se ainda der tempo, faça valer a pena."

Tempo de Deus


Recentemente, enquanto fazia minha caminhada no final da tarde em um parque da cidade, observei a quantidade de pessoas que transitavam naquele local. Encontrei pessoas correndo, caminhando, fazendo exercícios de barra, abdominais e alongamento.

Por outro lado, havia pessoas que foram em busca de tranqüilidade após, um dia exaustivo de trabalho. São pais com filhos comendo pipoca e andando de bicicleta. Casais de namorados apaixonados. Amigos conversando. Os cães e seus donos. Idosos sentados no banco admirando a beleza do parque...
Em uma das minhas voltas, me deparei com um casal olhando fixamente para o céu, em total silêncio. Fiquei curiosa e durante a minha caminhada continuei a observá-los. De repente, vi um flash, outro flash. Aquele casal que antes estavam tão quietos, começaram a fotografar em direção ao céu.

Foi quando avistei a Lua Cheia nascendo naquela bela noite! Fiquei encantada com tanta beleza. Pensei ir para casa, pegar a máquina fotográfica, mas o meu TEMPO era pouco para voltar e fotografar. Essa vontade ficaria para o outro dia.

Em alguns momentos da nossa vida, temos a impressão que o TEMPO não está em nosso favor, queremos fazer mil coisas e não conseguimos. Cobramos de Deus respostas rápidas, até porque estamos na cultura do imediato, da comida pronta, tudo pronto! É só servir!

Primeiro. Deus não tem pressa. O seu agir de Deus como Senhor do tempo e da vida, só acontece na hora Dele, com precisão! A pressa é própria do homem, devido suas ansiedades, suas necessidades, suas vaidades, a busca de soluções rápidas para as atitudes precipitadas, erros acometidos, palavras mal expressadas...

Segundo. Enquanto esperamos, Deus está nos ensinando algo que realmente precisamos aprender. Esse é um tempo necessário para refletirmos sobre os nossos valores e nossas vontades diante do Criador do Universo.

Terceiro. O TEMPO de Deus sempre está em nosso favor.
Mateus 6:25-26 “Não andeis ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber, nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir” Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
Reconheça que você tem um grande valor para Deus!
Deus te abençoe!
Sandra


07 outubro 2008

Chá da Primavera


Este ano iniciamos um projeto na igreja de reunirmos as mulheres no primeiro sábado de cada mês, especificamente às 16h. O local estava lindo e organizado. De um lado as cadeiras preparadas para ouvirmos um testemunho que viria a impactar as vidas presentes. Do outro lado as mesas distribuídas com toalhas de mesa na cor lilás e rosa. Sobre as mesas, maravilhosas cestas com deliciosas quitandas. Sem falar nas bebidas: chocolate quente, cafezinho, chá, suco. Tudo muito saboroso!

Imaginem comigo... principalmente se você for mulher: SÁBADO à tarde, às 16 horas, trabalhamos a semana toda, o único dia que temos para descansar, ir ao salão, dar uma chegada ao Shopping ou na feira da Lua, ir ao supermercado, visitar a mãe, levar os filhos para um passeio, fazer uma faxina na casa, preparar para uma caminhada no final da tarde, ir ao cinema, nos preparar para aquele aniversário, ficar com o maridão assistindo TV, enfim atividade para uma mulher é o que não falta...

Percebemos que para a maioria das mulheres é mais prazeroso cumprir qualquer um dos afazeres citados acima do que ir a uma reunião de mulheres na igreja. Mas neste caso, como dizem algumas: “nem pensar... vou deixar para a próxima... hoje não posso, tenho um compromisso”.

Só que sábado passado o número de mulheres presentes nesta reunião me surpreendeu, havia umas 70 mulheres. Fiquei observando o rostinho de cada uma delas. Algumas com o semblante feliz, animadas, outras estavam aparentemente tristes e cansadas. Mas todas estavam ali. Saíram de suas casas, deixaram para traz seus afazeres e compareceram bonitas e cheirosas para ouvir o melhor de Deus naquela tarde.

Porém o melhor estava por vir. Iniciamos com um louvor seguindo da Palavra, que foi ministrada por Beatriz... Mas quem é Beatriz?

É uma guerreira, mulher forte, destemida, corajosa, linda por fora e encantadora por dentro. Uma mulher que mesmo diante das adversidades da vida, das lutas, das dores, das perdas, se mantém firme no propósito de levar a Palavra de Deus às pessoas. Sempre com um grande sorriso, mesmo que seu coração esteja partido de dor e saudade.

Queridos, não poderia me calar diante deste testemunho de vida.

Já ouvi dizer que a perda de um esposo não é fácil. Vivi essa dor com minha mãe 31 anos atrás, quando meu pai veio a falecer. Ela ainda muito nova preferiu cuidar dos sete filhos. Sempre dizia e diz até hoje que não encontraria um marido bom, companheiro, pai presente, como ele foi para ela. Mamãe ilustra esse momento da seguinte forma: “é como se eu estivesse em um barco no meio do oceano sem ele... mas Jesus é quem estaria na direção do remo.”

Beatriz 20 anos atrás viveu essa história. Perdeu seu esposo em um acidente de carro. A partir de agora era Beatriz e seus dois filhos, Benjamim e Andrea. Aquele pai presente, amoroso, amigo, companheiro, já não estava com eles. Só que a história não por aqui. Quando se fala em dor, dizem que a dor maior é a morte de um filho.

Benjamin, filho de Beatriz era “um menino abençoado, íntegro, que marcou a vida de todos que conheceu e viveu como verdadeiro adorador...” Com seis anos, foi diagnosticado um câncer de pele. Aquele sinal de nascença no seu pezinho que parecia uma “folhinha” era o pior e mais agressivo câncer de pele, melanoma. Com 17 anos aparece outro câncer. Essa luta contra a doença chega até aos 25 anos de vida de Benjamin. Jamais perdeu a fé, jamais murmurou, jamais desanimou!

Um dia ele chegou até sua mãe e disse: “Tenho duas noticias, uma muito ruim e a outra muito boa: o que você quer saber primeiro? A mãe pediu que falasse a ruim primeiro.” A ruim é que eles acharam mais um tumor; vão fazer biopsia... E a boa noticia é que eu descobri que EU SOU E ESTOU APAIXONADO POR DEUS; SOU E ESTOU APAIXONADO POR JESUS E PELO ESPIRITO SANTO! O RESTO NÃO IMPORTA. EU NÃO QUERO SABER SE DEUS ME AMA OU NÃO. EU O AMO E ISTO ME BASTA.”

Benjamin estava vivendo os piores dias de sua vida, contudo deixou o exemplo de perseverança, de fé em um Deus que ele amava não conforme as circunstâncias, mas por ser o seu Deus em quem ele confiava.

Queridos, essa mãe não desistiu, não murmurou. Essa mãe sabe que Deus estava e está no controle de todas as coisas. Essa mãe aprendeu e compreendeu por meio das lutas a viver dia a dia a Palavra. Essa mãe não se calou diante da dor. Essa mãe perseverou no Senhor. Essa mãe no leito do filho declara: “Seja feita a tua vontade” (Mateus 6:9-13). Essa mãe que hoje, apesar da saudade imensa que sente, alegra-se por saber que ele está com o Senhor. Essa mãe tem a disposição de sair para falar do Senhor e do seu filho, em todo e qualquer momento, sem jamais retroceder!

Agradeço à Deus por essa tarde de sábado onde, reunidas ali, tivemos o privilégio de conhecer uma mulher admirável. Um testemunho vivo de um relacionamento íntimo com o Senhor, tanto na calmaria como nas tempestades.




EXALTADO (Benjamin)

Jesus, Tu és o meu querido,
És o Amado da minha vida;
Mesmo em meio à tempestade,
Tua presença me acalma!
Em teus braços eu encontro segurança,
Tuas palavras trazem-me conforto e esperança!
Em algumas circunstâncias, sei que posso até chorar...
Mas com carinho e amor, o Senhor vem em consolar!
Não importa a situação que eu possa estar vivendo,
Com o Senhor junto a mim, Sei que já estou vencendo
Santo dos Santos,
Seja exaltado!
Glorificado por toda a terra,
Seja exaltado!
Por toda eternidade,
Seja adorado!
Santo dos Santos,
És meu amado;
Sou mais, muito mais que vencedor,
Contigo ao meu lado!

22 setembro 2008



Rainha Ester,um coração obediente.




Esta semana assisti o filme Conquista de reis. Um épico que revive a história de um povo através da vida de Ester uma judia, que tornou-se uma das rainhas mais corajosas de todos os tempos, enfrentando o Rei Assuero (Xerxes) e a própria morte para defender seu povo.

Após assistir o filme, peguei a minha Bíblia e comecei a ler a história de Ester.

Percebi que era natural Ester temesse aproximar-se de rei Assuero, embora fora rainha, não podia ir ao rei sem ser convocada. A não ser que o rei decidisse recebê-la.

Ester 4.11 “Todos os servos do rei, e o povo das províncias do rei, bem sabem que todo o homem ou mulher que chegar ao rei no pátio interior, sem ser chamado, não há senão uma sentença, a de morte, salvo se o rei estender para ele o cetro de ouro, para que viva; e eu nestes trinta dias não tenho sido chamada para ir ao rei.”

Ester 5.3-4 nos fala que ela corajosamente, foi ver o rei.”E sucedeu que, vendo o rei à rainha Ester, que estava no pátio, alcançou graça aos seus olhos; e o rei estendeu para Ester o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou, e tocou a ponta do cetro. Então o rei lhe disse: Que é que queres, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará.”

Quando terminei de ler este último versículo, veio a minha mente o Senhor me perguntando: O que é queres? Qual é o teu pedido?


Na hora, fiquei imaginando mil coisas que gostaria de receber do Senhor, mil coisas mesmo! De tudo que pensei, teve algo que me inquietou muito, o fato de que nós precisamos ter um coração obediente a Deus.


Deus é tão tremendo, tão sábio, que Ele me surpreende a cada instante por meio de situações que nos fazem refletir sobre nossas atitudes dia após dia, momento após momento.

Ele usa um filme, uma palavra, uma boa leitura, uma pregação, uma conversa com um filho para que possamos ser diferentes e nunca coniventes com determinadas posturas e situações.

Ester cumpriu integralmente o primeiro mandamento como promessa. Ela pôde ser obediente não só a seu pai de criação, mas a Hegai e a Assuero, o que foi fundamental para que alcançasse a salvação de seu povo e da sua própria vida. ”Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias nas terra que o Senhor, teu Deus, te dá.” Êxodo 20.12


Vivemos dias de desobediência a pais e mães, dias em que se prega abertamente a “liberdade”para crianças, adolescentes e jovens. Dias em que a palavra “limite” é desconhecida do vocabulário dos pais e filhos. No entanto, somente por meio da autoridade dos pais (não estou dizendo autoritarismo) e da obediência dos filhos aos pais teremos uma vida quieta e sossegada, uma vida abençoada por Deus.

Lembrei de um fato, quando meu filho caçula estava com 6 anos de idade. Ele veio até a mim, fazendo a seguinte pergunta: mamãe é verdade que vou viver muitos anos de vida, não é?

Na hora eu não entendi o porquê da pergunta. O que será que estava passando na cabecinha dele?

Imediatamente respondi: lógico que você vai viver muitos anos de vida e saúde, mas por quê?
Meu filho havia lido esse versículo na EBD (Escola Bíblica Dominical), no entanto ele absorveu a Palavra de tal forma, que a certeza dele é que seus dias seriam longos na terra.

O coração dele estava receptivo para ser disciplinado, compreender os limites, aceitar as broncas, ouvir os conselhos e a correção do pai por horas, quando percebíamos que algo não estava caminhando bem.

Em casa, temos o costume de assistirmos televisão juntos. Sempre entramos em acordo e escolhemos o melhor programa para o momento. Mais ou menos 10 anos atrás, estávamos assistindo TV juntos, quando nosso filho mais velho fez um comentário sobre determinada propaganda. Imediatamente o pai percebeu o pensamento do filho em relação aos valores que a mídia havia lançado na cabeça dele. Não vou entrar em detalhes, mas essa conversa de filho e pai durou horas.

Queridos o que quero dizer, é que as crianças estão prontas para aprender, a serem instruídas na Palavra, a ouvirem bons conselhos e as experiências dos pais.

Ester alcançou uma posição inimaginável não só na sociedade da sua época, mas diante de Deus, única e exclusivamente porque não viveu em função de si própria, das suas vontades, mas em função dos outros e aprender com os outros.

Ester sempre buscou manter um testemunho que a fizesse diferente e distinta no ambiente em que se encontrava. Ester chamava atenção por sua beleza, mas era o seu comportamento que a fazia achar graça diante dos olhos do rei e das pessoas ao seu lado. Ester tinha um testemunho exemplar e isto a tornava agradável e alvo da graça e da benevolência das pessoas.

Que possamos ensinar os nossos filhos a fazerem diferença em todos os lugares pela forma de se comportarem, através de um coração obediente aos pais.

O momento é HOJE é AGORA!

Leiam o texto:
Limites- Os pais mais bobos e inseguros da história. Monica Monasterio

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Limites - Os pais mais bobos e inseguros da história


Monica Monasterio



Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.


O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.

Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos...


Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha...) que nossos filhos nos faltem com o respeito.


Na medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.


Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.


Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "dar tudo" a seus filhos. Dizem que os extremos se atraem.


Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.


Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.


Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.


É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.



Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.

05 setembro 2008

O IPÊ AMIGO




Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito". Essa é umas das frases mais conhecidas quando queremos expressar o significado de uma amizade.

Atualmente fiquei sabendo por intermédio da namorada de um dos meus filhos, que no dia 20 de julho é celebrado o Dia do Amigo.

Este comentário surgiu porque ela estava com plano de reunir as amigas. Algumas estavam distantes, outras mais próximas, mas todas amigas. Não sei se ela conseguiu reuni-las, mas penso que essa vontade surgiu de um momento no coração dela que chamamos de “saudade”.

De acordo com o Dicionário Aurélio, saudade significa: lembrança melancólica, e ao mesmo tempo suave, de pessoa(s) ou coisa(s) distante(s) ou extinta(s).

Neste dia, lembrei-me de um texto que havia recebido um tempinho atrás. Fiquei ansiosa para chegar em casa e procurar esse texto que expressava tudo o que penso e sinto em relação a amizade.

Queridos, imaginem o que é procurar, revirar, tirar a papelada do lugar, jogar tudo para o lado e não encontrar. Pensei que eu havia perdido ou provavelmente jogado fora em uma das minhas faxinas ou mudanças (que não foram poucas). Esperava encontrar aquela folha que antes era branca e muito provável hoje estaria com as folhas amareladas devido o tempo. Continuei a procura do “tesouro perdido” e para minha felicidade encontrei.

Realmente estava amarela, um pouco amassada, com alguns riscos e rabiscos, tudo isso devido o tempo. Mas quando comecei a ler, a essência das palavras era algo tão novo, como se tivesse saído da fábrica das emoções naquele momento. Me deliciei com o jogo das palavras, da forma como o autor expressa o valor dos amigos e em questão de minutos passou pela minha memória os amigos que tenho.

Prefiro falar dos amigos que tenho e não como alguns dizem ”dos amigos que eu tive”. Até porque os amigos a gente nunca perde, nem com o passar dos anos e muito menos com a distância porque o amigo, marca sua presença na memória.
É assim o ipê. Sua presença na paisagem se destaca entre as demais vegetações. Suas folhas amarelas é como o ouro que reluz de longe o seu brilho. Seu tronco é forte e resistente.

A todos os meus amigos quero lhes dizer que vocês são tão preciosos como o ipê, que mesmo florescendo uma vez no ano, se destacam em meio a vegetação. Lembrei-me agora que recentemente voltando de Caldas Novas, na estrada avistamos um ipê todo florido. Meu esposo automaticamente falou: fotografa, fotografa. Mais do que depressa, peguei o telefone e fotografei. Gente é lindo demais! Hoje esta imagem está na tela de meu celular, cada vez que olho para ela fico encantada por Deus nos proporcionar momentos simples como este e rico em experiências.

Deixo para vocês o texto O IPÊ AMIGO. Não deixem de ler.
A todos os meus amigos de Goiânia, amigos de Brasília, a minha família que amo demais, um forte abraço.
O IPÊ AMIGO

Amigos contam-se nos dedos.
Da mão.
Direita.

Cultive a amizade. Ela dura sempre. Os aplausos da platéia vão se arrefecendo na medida em que passam os anos moços. O som das palmas vai se aninhando nas dobras das rugas e os elogios fáceis começam a rarear, quando os anos: se tornam muito freqüentes. Os convites para tudo vão se ocultar sob a pilha dos esquecimentos.

A amizade dura sempre. Ela não tropeça na maturidade. O tempo torna-se mais consistente e é o melhor teste da amizade. Ela dá sentido às formalidades e sem ela as formalidades são nada.

De que adianta ser pai e não ser amigo? De que vale a união conjugal sem a amizade?

Quando Cristo quis privilegiar os discípulos, chamou-os de amigos. Foi o melhor título que usou para lhes significar quanto lhe eram: caros.

É como um amigo que o ipê chega a cada ano. É um símbolo valioso da amizade. Ela não falta. Ele é pontual. Não chega antes e nem depois. Chega na hora certa. Como o amigo.

Não há florestas de ipês. Há ipês nas florestas. Um aqui, outro lá. Como não há multidão de amigos. Há amigos na multidão. Raros. Consistentes. Mas, poucos.

O ipê marca sua presença na paisagem, como o amigo marca sua presença na memória. O olhar espraia-se na distância e o amarelo esparso prende sua atenção. No espaço vasto do memória os amigos são lembrados com nitidez, em contraste com a multidão dos conhecidos.

No ipê, a flor é frágil e passageira. O tronco é sólido e resistente. O tronco é a alma. A flor é a palavra. No amigo, mais que na palavra, é na alma que se apóia o coração que busca. Mais importante que aquilo que diz é aquilo que é.

O ipê fala pouco. Dá o seu recado é se esconde no silêncio, para voltar na hora oportuna. Falasse o ano todo, não seria tão expressivo. Como o amigo que não é falastrão. Sua palavra é tesouro e não se desperdiça na sonoridade vazia.

O ipê chame atenção, mas não se exibe. Cumprida sua tarefa, ele se perde na vegetação que o cerca. Com humildade e discrição. É assim, o amigo. Presente na hora exata, não alardeia a amizade que oferece. A amizade é uma sintonia do espírito. Não é um cartão colado na testa, nem um rótulo fixado no exterior.

O ipê nada pede, nasce espontâneo e não fica a exigir cuidados.

Como o amigo, que não é interesseiro. Porque o amigo que se move em troca de favores não é amigo. O amigo nunca deve e nunca cobra. Ele apenas é. E nisso está a sua característica.

É generoso o ipê. Depois que encantou a tantos com o seu colorido, devolve logo suas flores à terra, da qual as recebeu, cobrindo-a de um tapete amarelo vivo, da mesma cor de coroa de ouro com que a natureza o enriqueceu.

O amigo não se deixa vencer em generosidade. A prestatividade e a solicitude são para ele como o respirar. Brotam do seu ser com a naturalidade que nunca parece exigir esforço, nem aguardar retribuição.

Entre tantas lições que nos dá o ipê, esta, a da amizade, é das mais preciosas. Não é rico, porque não têm frutos. Consegue ser amado por aquilo que é e não por aquilo que tem.

Ele vem dizer, todos os anos, que à amizade é um tesouro. Como o ouro da coroa que o reveste.

O mês de agosto, em que o ipê retorna, é o mês que me lembra o melhor amigo que tive: meu pai. Que me habituou a valorizar as coisas sólidas e consistentes, perenes com as quais se pode contar. Que a traça não corrói e a ferrugem não desgasta. Que começam na terra e passam para a eternidade.

Cultive a amizade. Ela dura para sempre. Os aplausos fugazes morrem e os elogios vazios desaparecem. A amizade é forte como o tronco do ipê. É como a vida que não desiste. É o suporte de todas as outras coisas. E dá valor a todas elas.

Pe.José Zecchin Dezembro/1999


02 setembro 2008

Mais um blog


Iniciei este blog porque:
Esta semana eu estava lendo o blog de um dos meus filhos, quando comecei a refletir sobre a nossa vida como família.

Cada vez que leio, fico pensando o quanto eles cresceram e cresceram rápido demais para o meu gosto.

Primeiro, se eu pudesse teria inventado um antídoto para que os filhos não crescessem tão rápidos.

Segundo, se eu como mãe tentei aproveitar ao máximo a companhia dos meus filhos em todas as fases, o que diria as mães que por motivos justos ou não, não tiveram esse privilégio que eu tive.

Quando digo que aproveitei ao máximo, é porque dentro das nossas limitações do dia a dia como mãe, esposa e profissionalmente, administrar o tempo não é tão fácil como parece ser.

Digo a vocês que foi um tempo precioso, porque consegui conciliar o meu trabalho com o horário de estudo deles, e ainda por cima na mesma instituição educacional por um período de 12 anos.

Provérbios 22.6 diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Queridos, vamos aproveitar o tempo que nos resta para ensinarmos aos nossos filhos os valores eternos, ensinarmos a eles o principio da sabedoria que só é adquirida com a obediência da Palavra. Assim como é muito mais fácil cortar lenha com um machado afiado, a vida fica mais fácil quando fazemos escolhas sábias. É por isso que vale mais a pena ser sábio do que forte.

Diante de tudo que escrevi, pensei: acho que vou criar um blog onde eu possa compartilhar um pouco das histórias da vida, como também algumas reflexões que chegam até nós, mas vão ficando dentro das gavetas até amarelar.
Não deixem de ler Mães Más. É um dos meus favoritos.

Um grande abraço!

MÃES MÁS


Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de lhes dizer:

Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão?
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei suficiente para pagar as balas que tiraram da mercearia e a dizer ao dono: ”Nós roubamos isso ontem e queríamos pagar”.
Eu os amei suficiente para ter ficado em pé junto de vocês duas horas, enquanto limpavam o seu quarto: tarefa que eu teria realizado em quinze minutos.

Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que eu sentia por vocês: o desapontamento e também as lágrimas dos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade de suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para lhes dizer não, quando sabiam que poderiam me odiar por isso. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também!

E qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando lhe perguntarem se sua mãe era má:

“Sim. Nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo. As outras crianças comiam doce no café e nós tínhamos de comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela obrigava-nos a jantar a mesa, bem diferente das outras mães que deixavam os seus filhos comerem vendo televisão.

Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora. Era quase uma prisão.
Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.

Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar louça, fazer a cama, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que ela ia dormir a noite pensando em coisas para nos mandar fazer no dia seguinte.

Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.

Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos. Tinham de subir, bater á porta para que ela os conhecesse. Enquanto todos podiam sair a noite com doze, treze anos, nós tivemos de esperar pelos dezesseis.

Por causa da nossa mãe, nós perdemos imensas experiências da adolescência.

Nenhum, de nós esteve envolvido em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa dela. Agora que já saímos de casa, nós somos adultos honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos “pais maus” tal como nossa mãe foi.

Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje:

Não há suficientes Mães Más.


(Autor Desconhecido)